Cada ser de luz que desperta nessa jornada espiritual, carrega em si a fonte da gratidão. Nela, temos a liberdade de acessar energias que transformam nossa caminhada. Quando acessamos essa fonte emitimos tantos sinais de amor e frequências elevadas ao outro ou ao ambiente que estivermos, que é capaz de tocar profunda e intensamente o coração do seres ao nosso redor.

Cada um de nós sabe o que é sentir a gratidão. Já passamos várias vezes por essa experiência em nossa jornada. No entanto, com o passar de tantas outras experiências tão profundas quanto a acessar a energia da gratidão, ficamos distantes dessa sintonia sutil. A gratidão passar a ser segundo plano, experienciada de forma mais automática e ritualística.

Assim acontece também com nossa vivência ao “Namastê”. Lemos e ouvimos tanto o seu significado nas redes sociais, mas será que estamos aplicando e vivendo o “namastê” em nosso dia a dia?

Em uma leitura espetacular de um dos livros do Thich Nhat Hanh, iremos aprender juntos mais uma luz da consciência à respeito do Namastê e da Gratidão.

O mestre budista Thich Nhat Hanh, começa explicando que para esse primeiro contato ao se relacionar com qualquer outra pessoa, será útil lembrar que existe um Buda em cada um de nós. “”O Buda” é simplesmente o nome que usamos para a pessoa mais compreensiva e compassiva possível de existir. Se quiser, pode chamar de outra coisa, como sabedoria ou Deus. Podemos respirar, sorrir e caminhar de uma tal maneira que essa pessoa em nós tenha uma chance de se manifestar.”

Durante minha jornada de autodescobrimento comecei a reparar em meu sentimento ao pronunciar “namastê” seja em meus encontros de meditação, ou simplesmente pelo fato de me inclinar diante de alguém e juntar as mãos no peito de forma respeitosa para cada um que cruzasse meu caminho.

Percebi que no decorrer da caminhada esqueci muitas vezes seu significado e profundidade dessas energias. Resolvi então compartilhar as belas e simples palavras do mestre budista à respeito do real valor simbólico dessas energias.

“…sabemos que há um Buda dentro daquela pessoa. Mesmo que aquela pessoa não pareça ou não esteja agindo como um Buda, a capacidade para o amor e a compaixão reside nela. Se souber como se inclinar com respeito e vivacidade, você poderá ajudar o Buda que existe nela a vir para fora. Unir nossas mãos e nos inclinar dessa maneira não é um simples ritual. É uma prática do despertar.

Ao levantar suas mãos e juntar as palmas, respire e expire atentamente. suas duas mãos formam uma flor, um botão de lótus. Se fizer isso com genuína intenção, é provável que seja capaz de ver todas as possibilidades existentes na outra pessoa. Enquanto respira, talvez você queira dizer silenciosamente: Um lótus para você. Um Buda em vias de ser.”

“… a flor de lótus formada pelas suas mãos é uma oferenda à pessoa que está na sua frente. Ao se inclinar, você está reconhecendo a beleza na outra pessoa.”

Para as próximas vezes que sentir no coração que namastê ou gratidão se tornou algo automático ou uma simples repetição de gestos, lembre-se de olhar nos olhos de tal pessoa e quando sorrir: “…na sua mente você ainda pode oferecer ao outro uma flor de lótus, uma lembrança da natureza do Buda presente em vocês dois.” Thich Nhat Hanh

Essas foram as simples e profundas ideias do mestre budista. Sugerimos a leitura do livro: A Arte de se comunicar para compreender essa e outras ideias sensacionais sobre nosso relacionamento pessoal e interpessoal e como a comunicação afeta e pode ser transformada com alguns passos e ideias simples.

Foto por Artem Bali.


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